Estacionando o meu
carro, bati a porta de sua casa. Ela abriu de seguida, como se estivesse já a
minha espera.
– Alguma coisa Cleyde? –
De um jeito muito seco e sério, ela me interrogou.
– Mara eu vim pedir
desculpas. Eu me portei mal. – Quando vi que ela nem olhava para mim,
questionei. – Não vais me deixar entrar?
E assim, nos dirigimos
para sala de estar e nos sentamos. Sentia um frio enorme na barriga, mas me
concentrei e continuei.
– Eu me portei de forma
errada, mas prometo que nunca mais irá acontecer…
– Pára Cleyde! Estou
farta desse teu jeito. – Me cortou de seguida. – Eu sempre te falei de prudência,
mas as suspeitas falam sempre mais alto em tua vida. Sempre te apoiei, mas
chegares até ao ponto de dizeres que eu tenho um caso com o teu marido, isso é
demais. – E ela começou a lagrimar. Me sentia agoniada com aquela situação,
peguei a sua mão e puxei-a para mim. Fazia uma resistência, mas depois acabou
cedendo.
– Eu sei que errei
amiga, fui longe demais. Mas estou aqui te pedindo perdão. Isso nunca mais voltará
acontecer, eu prometo. Eu também não sei porquê sou assim, eu preciso da tua
ajuda. Não me despreza numa hora como esta.
E lá ficamos naquele
bate-papo. Pouco depois já estávamos mais calmas. Pedi o telefone dela a fim de
fazer uma chamada. Fui discando número e quando terminei de discar parei,
soltei um sorriso para o nada. Do outro lado alguém atendeu, de seguida
desliguei, levantei e sem dizer mais nada comecei a me dirigir até a porta da
saída. Mara chamava por mim, e tentava impedir os meus passos, mas eu não
ligava as atitudes dela. Subi no meu carro e fui embora.
Naquele dia compreendi que
o mundo está cheio de surpresas, mas não devemos nos espantar ao recebermos elas,
devemos apenas estar preparados para que quando elas vierem não nos assolem
demais. Traições, sempre terão no nosso dia-a-dia.
Já ia me esquecendo, o número que disquei no
telefone da Mara, era o do meu marido. Era meu desejo ligar para ele e
dize-lo que já tinha me entendido com a Mara. Só que quando acabei de discar
o mesmo número, no visor apareceu: “Meu bem”, e quando ele atendeu do outro
lado, a primeira palavra que ele falou foi: “Tudo bem amor”.

Gostei bastante!
ResponderExcluirr: Muito, muito obrigada *.*
Que sinuca de bico, rs! Abraços!
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluirAcontece muito.
E o celular sempre entrega.
Abraço
Histórias, estórias e outras polêmicas
Só fiquei um pouco confuso com os nomes:
ResponderExcluir– Alguma coisa Cleyde? – De um jeito muito seco e sério, ela me interrogou.
– Mara eu vim pedir desculpas. Eu me portei mal. – Quando vi que ela nem olhava para mim, questionei. – Não vais me deixar entrar?
Já ia me esquecendo, o número que disquei no telefone da Cleyde, era o do meu marido...
Dá uma conferida.
Abraço.
Nossa.! k atenção Claudio. obrigado pelo aviso. voce é d +...
Excluir:) A leitura prendeu então é fácil.
ExcluirNovidades no Histórias, estórias e outras polêmicas
Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDe fato. Cláudio tem razão. O que dá sentido à história é a Mara estar contando desde o começo e não a Cleyde. Mas é um excelente texto! Atos falhos sempre deixam as pessoas em péssima situação! Grande abraço!
ResponderExcluirLucas vlew... está retificado. welcome! obrigadão
ExcluirAGORA TÁ OK... VLEW
ResponderExcluirr: Muito obrigada!
ResponderExcluirNão conhecia o outro blogue, por isso agradeço também a partilha*
d nada
ExcluirOI TELÉ!
ResponderExcluirVENHO AGRADECER TUA VISITA E TE DIZER QUE JÁ ESTOU TE SEGUINDO.
TEU TEXTO É MUITO BOM E O FINALIZAS DE FORMA SURPREENDENTE.
GOSTEI MUITO E PRETENDO AQUI VOLTAR E TE RECEBER SEMPRE LÁ NO "SÓ PRA DIZER"
ABRÇS
-
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Obrigado Zilani!
ExcluirEu é quem agradeço...
Estarei sempre lá. lendo teus textos.
Telé, adoro ler seus textos.
ResponderExcluirMuito bom!
Um beijo,
http://alicetwins.blogspot.com.br/
Indicado ao Prêmio Dardos
ResponderExcluirhttp://varaldepoesia.blogspot.com.br/2016/01/premio-dardos.html